terça-feira, 3 de julho de 2012

Israelenses descobrem mosaico que conta a história bíblica de Sansão

Grupo de pesquisadores descobriram desenhos em sinagoga na Galileia:


Autoridades de antiguidades de Israel anunciaram que uma escavação arqueológica descobriu, em uma sinagoga na Galileia, um desenho em mosaico descrevendo a história bíblica de Sansão, junto com uma escrita em hebreu. O mosaico tem aproximadamente 1.600 anos.

Segundo o The Jerusalem Times, a escavação foi liderada por Jodi Magness, professor da Universidade da Carolina do Norte, em parceria com outras empresas de pesquisa.

A estrutura da sinagoga e os desenhos encontrados aparentam ser, de acordo com o Times, restos de uma antiga sinagoga mencionada em várias histórias medievais como um dos lugares em que os rabinos do Talmud se encontravam para discutir e promover o livro sagrado dos judeus.

Um livro escrito pelo rabino Ashton Ishtori, no século 14, descreve uma sinagoga na mesma área em que a descoberta foi feita.

De acordo com os pesquisadores envolvidos no projeto, o “ponto alto das descobertas foi um mosaico colorido de altíssima qualidade”.

Como descrito nas escritas de Sansão, o mosaico mostra um par de raposas com uma chama conectando seus rabos. O mosaico também tem inscrições em hebreu e um grande medalhão decorado com outros menores e desenhos de cabeças de mulheres.

A inscrição, que está parcialmente deteriorada, “parece louvar aqueles que se dedicam a atos de bondade e boas ações”. Segundo a inscrição, as pessoas do bem “estarão em paz”.


Fonte: Portal R7 e The Jerusalem Post .

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Como surgiu a Maquiagem?



Os mais antigos indícios achados por arqueólogos datam do Egito Antigo, por volta de 3000 antes de Cristo. "Considerada uma arte pela civilização egípcia, a maquiagem se originou com o kohl", afirma a físico-química Inês Joeques, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O kohl é um pigmento preto ainda hoje usado como sombra - isto é, para sublinhar o contorno dos olhos e escurecer cílios e sobrancelhas. Esse e outros antepassados da maquiagem também seriam desenvolvidos milênios mais tarde na Europa, tanto na Grécia como na Roma antigas, onde embelezavam não apenas as mulheres, mas igualmente os homens. Após a queda do Império Romano (no século V d.C.), porém, o uso desses produtos foi praticamente abandonado na maior parte do continente europeu e, durante toda a Idade Média, o pensamento religioso falou mais alto que a vaidade. A maquiagem só ressurgiria com força a partir do século XV, quando a Itália e a França se tornaram os principais fabricantes de produtos de beleza.
Nessa época, o uso de maquiagem era privilégio de reis, cortesãos e aristocratas, que apreciavam principalmente o pó-de-arroz e pomadas coloridas que serviam para pintar os lábios. Somente no século XVIII é que tais artefatos começaram a se popularizar, mesmo não sendo bem aceitos em todos os países. Na Inglaterra, por exemplo, mulheres mais conservadoras evitavam usá-los por considerá-los vulgares e associá-los a costumes pouco respeitáveis. Esse preconceito inglês - compartilhado também pelos americanos - só acabaria no início da década de 1920, que deu o impulso que faltava para a maquiagem se transformar em mania mundial.

Vaidade ancestral Três dos principais produtos de beleza já existiam na Antiguidade Sombra
A mais antiga das maquiagens era usada pelos egípcios milênios antes de Cristo, conhecida como kohl. Fragmentos desse pó escuro - uma mistura do mineral malaquita com carvão e cinzas -, que servia para realçar os olhos, foram encontrados em vasos nas tumbas de Menes, faraó da primeira dinastia egípcia, de cerca de 3000 a.C.
Rouge
Pode ter sido na Grécia Antiga que surgiu o primeiro antepassado do rouge. Segundo relatos do dramaturgo Aristófanes, na Atenas do século V a.C. as mulheres já utilizavam matérias-primas como gordura e tinta vermelha para produzir esse tipo de efeito corado nas faces. A tintura era obtida de raízes vegetais
Batom
Também na Roma Antiga, as mulheres misturavam ingredientes como papa de cevada, chifre de veado moído, mel e salitre para produzir pastas à base de gordura que eram aplicadas nos lábios, como um batom primitivo. Mas, nessa época, isso servia mais para proteger os lábios do ressecamento do que para embelezá-los
Cores naturais Minérios, argila e fuligem davam os tons da maquiagem primitiva Vermelho
Na Antiguidade, maquiagens com esse tom continham óxido de ferro, tirado de rochas moídas
Preto
A cor vinha de compostos contendo elementos básicos, como carvão, cinzas e fuligem
Verde
Era obtido a partir de um minério de cobre chamado malaquita, que tem coloração esverdeada
Amarelo e ocre
A principal matéria-prima usada para produzir esses tons era a argila

Fonte: Mundo Estranho